quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ogum



Ogum é um dos principais Deuses do panteão Africano, um dos orixás mais cultuados em todo Brasil. A palavra Ogum do idioma yoruba significa “Guerra”, por tanto o próprio nome explica a natureza desse orixá, Ogum é a guerra o conflito a batalha, sempre que nos encontramos em uma batalha é a Ogum a quem recorremos.
É o arquétipo do Guerreiro, que derramou muito sangue em Yrê, aonde foi rei, e em muitas outras tribos da África. Ogum quem desenvolveu a forja do ferro, por esse motivo é o senhor desse elemento, fez a espada e todos os outros instrumentos de ferro, também por esse motivo Ogum torna-se o senhor da agricultura (arte que ele ensinou ao seu irmão Oxóssi).
Por portar o facão e a espada Ogum é quem abre os caminhos junto com Exu (seu irmão), sempre pedimos a Ogum que abra nosso caminhos, Ogum é forte, ágil e sua ira é incontrolável, Ogum em cólera é imbatível, violento e cruel, características forte em seus filhos.
Sua roupa é o Mariwô (palha feita com as folhas do dendezeiro) é um orixá da terra, mais tem forte em sua essência o “fogo” elemento primordial na forja do ferro.
É sincretizado como Santo Antônio na Bahia e São Jorge no Rio de Janeiro.
Em alguns Itans é tido como filho de Oxala e Yemanjá e irmão de Oxóssi e Exu, não importa o itan Ogum é sempre a figura da força, da coragem, da valentia e da fúria.
Seus Caminhos são:


Ogum Meje: Guardião das sete entradas de Irê, o guardião das casas de ketu.
Ogum Já: Aquele que recebe Cão como oferenda
Ogum Amene: Ligado a Oxum
Ogum Alegbede: Deus dos Ferreiros.
Ogum Akoró: toma conta da casa de Oxalá, usa coroa de Mariwo.
Ogum Oniré: Rei, senhor de Irê.
Ogum Wáris: Ferreiro dos metais dourados.

Segue abaixo um Itan para que possamos conhecer mais sobre Ogum:


Ogum decidiu, depois de numerosos anos ausente de Irê, voltar para visitar seu filho (informação pessoal do Oníìré em 1952). Infelizmente, as pessoas da cidade celebravam, no dia da sua chegada, uma cerimônia em que os participantes não podiam falar sob nenhum pretexto. Ogum tinha fome e sede; viu vários potes de vinho de palma, mas ignorava que estivessem vazios. Ninguém o havia saudado ou respondido às suas perguntas. Ele não era reconhecido no local por ter ficado ausente durante muito tempo. 

Ogum, cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, por ele considerado ofensivo. Começou a quebrar com golpes de sabre os potes e, logo depois, sem poder se conter, passou a cortar as cabeças das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas, como cães e caramujos, feijão regado com azeite-de-dendê e potes de vinho de palma. Enquanto saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Irê cantavam louvores onde não faltava a menção a Ògúnjajá, que vem da frase ògún je ajá (Ogum come cachorro), o que lhe valeu o nome de ògúnjá. 

Satisfeito e acalmado, Ogum lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Baixou a ponta de seu sabre em direção ao chão e desapareceu pela terra adentro com uma barulheira assustadora. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.





Ogum
Dia: Terça-Feira
Cores: Azul Escuro
Símbolos: Espada, bigorna, facão, enxada
Elementos: Ferro, metais, Terra e fogo
Domínios: Estradas, metalurgia, guerra, conquista

Saudação: Ogum Iê!!



Um comentário:

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    Axé!

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