Espaço Afro Brasil
Todo movimento religioso deve ser respeitado, pois todos nos levam ao contato com o sagrado!
quinta-feira, 2 de junho de 2016
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Explicações sobre Orixá
Neste vídeo o Baba Messias de Oyá, explana com extrema coerência e sabedoria sobre os Orixás de uma forma simples e imperdível.
Não perca!
Deixe seu comentário!
terça-feira, 31 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Sincretismo Religioso
Com certeza você já ouviu falar em algum terreiro de umbanda
ou candomblé que São Jorge é Ogum, ou que Nossa Senhora dos Navegantes seja
Yemanja. Com certeza essas associações causam uma confusão imensa na cabeça dos
frequentadores das religiões de Matriz Africana.
Por que essa associação acontece? Quando como e porque ela
surgiu?
Todos sabemos que o culto dos orixás vem da África e foi
trazido pelos nativos africanos que foram escravizados e traficados, chegando
assim a costa brasileira.
E como eram acomodados todos juntos (em condições
sub-humanas, diga-se de passagem) em grandes senzalas, resolveram praticar seus
cultos, que eram praticados com danças, cantos e incorporações. Começando assim
a chamar a atenção dos senhores de engenhos os “donos dos escravos” que mesmo
não entendendo que aquele “AJUNTAMENTO” fosse religião começaram a ficar
preocupados com aquilo, com medo de rebelião e de movimentos revolucionários começaram
a tentar impedir aqueles movimentos, e a solução que eles encontraram foram
encher as senzalas de imagens de santos católicos.
Os negros observando aquelas imagens encontraram nelas
semelhanças com os seus Deuses e continuaram o seus cultos fazendo associações
dessas imagens com os orixás.
Porém precisamos entender que o tempo passou, que não somos
mais escravos, e que a religião de Matriz Africana não deve esconder seus
orixás nos arquétipos das divindades Ocidentais. O Sincretismo incentiva o
preconceito, e faz os adeptos esconderem sua religião em um catolicismo de
faixada.
Temos que entender que Ogum não é São Jorge, Oxum não é
Nossa Sra da Conceição e assim por diante, orixá é orixá e tem sua característica,
sua história e suas qualidades.
O SINCRETISMO É UMA PRATICA QUE JÁ DEVIA TER SIDO ABOLIDA HÁ
MUITO TEMPO...
sábado, 28 de maio de 2016
Diga Não a Intolerância Religiosa
Intolerância Religiosa um crime praticado diariamente e que
na maioria esmagadora das vezes fica impune.
Até quando nós vamos ficar com os braços cruzados para isso?
Hoje existe uma frente religiosa que toma cada dia mais força e que se
assemelha a inquisição praticada na igreja Católica na Idade Média. O movimento
Protestante ou Evangélicos como são chamado popularmente, querem sobrepor sua
verdade absoluta a toda a sociedade a força, se acham donos da verdade e
insultam e descriminam os religiosos de outras filosofias, principalmente os
das Religiões de Matriz Africano.
O que muita gente não sabe é que isso é crime, pois a própria
constituição nos garante a liberdade religiosa, e nenhum um outro ser pode nos
recriminar por tal escolha.
Hoje em dia além de insultos, e agressões verbais, já foram
registradas barbares aos templos de Umbanda e Candomblé, vandalismo dignos de
animais fanáticos.
As religiões de Matriz Africana retrata a nossa origem nossa
raiz, e aquela nação que recrimina seu passado sua raiz inevitavelmente
encontrara o fracasso em seu futuro.
Hoje em dia podemos prestar queixa contra esses crimes, DISQUE: 100 E DENUNCIE QUALQUER TIPO DE
NEGLIGÊNCIA A DELEGACIA DOS DIREITOS HUMANOS.
NÃO
QUEREMOS TOLERÂNCIA, QUEREMOS RESPEITO COMO A CONSTITUIÇÃO NOS GARANTE, CONSCIENTIZE-SE!!!!
Interatividade
Bom dia!!!
Caros leitores, preciso da ajuda de vocês, que tem você acha interessante?
De uma sugestão de tema que você gostaria de ver nas próximas postagens.
Por favor não deixe de comentar e dar sua opinião!!!!!
Participe!!!
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Omolu
Omolu, é o orixá
senhor das pestes e da cura, filho de Nanã e Oxalá é o dono da terra se veste
de palha, segundo seu Itan Omolu era filho de Nanã, e por ter nascido com o
corpo coberto de chagas e por esse motivo foi abandonado por ela, Yemanjá achou
o bebe o curou de todas as chagas e o criou, sendo assim a “verdadeira’’ mãe de
Omolu.
Em todos os
cultos de Orixá tem muito respeito a Omolu, por ele ser dono das pragas e da
cura se tem muito respeito e até medo desse belo orixá. É o dono da Terra e
essa expressão identifica muito sua natureza e seu temperamento, e também muito
ligado ao fogo, pois domina o fogo que brota da terra (lava).
Omolu, também
chamado de Obaluaiyê e Xapanã, tem seus registros e suas lendas vindas do povo
de Daomé, povo que deu origem a Nação de Jêje no Candomblé.
Segue
abaixo um Itan para entendermos melhor esse magnifico orixá:
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Obaluaiê viu que
estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Obaluaiê não
podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando
pelas frestas do terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaiê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador.
Obaluaiê e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaiê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador.
Obaluaiê e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Dia: Segunda-Feira
Cores: Preto Branco e Vermelho
Símbolos: Xaxará ou Íleo, lança de madeira, lagdibá
Elementos: Terra e fogo do interior da terra
Domínios: Doenças epidêmicas, cura de doenças, saúde, vida e morte
Saudação: Atotô!!!
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